mardi 11 décembre 2012

Nous ouvrières de la Sogantal de Nadejda Tilhou

Portugal, 1974. Peu de temps après le Coup d’Etat du 25 avril, 48 ouvrières de la Sogantal occupent leur usine, exigeant de meilleures conditions de travail. Leur patron, français, prend la fuite. Rapidement, la lutte de la Sogantal devient emblématique de la « période révolutionnaire » portugaise. Trente ans plus tard, c’est une histoire oubliée.

Portugal, 1974. Após o golpe de Estado do 25 de Abril, as 48 operárias da Sogantal ocupam as instalações da fábrica , exigindo melhores condições laborais. O patrão, de nacionalidade francesa, foge para o seu país. A luta da Sogantal torna-se rapidamente um emblema da revolução portuguesa. Trinta anos mais tarde, é uma história esquecida.

2008  Documentaire • 58 min • VOSTF
Musique : Joaquim d’Azurem
Image : Vianney Lambert
Son : Jérôme Ayasse

mardi 4 décembre 2012

Soirée Basse Intensité le 7 décembre 2012 à 21H sur Radio Vosstanie

Soirée Basse Intensité le 7 décembre 2012 à 21H sur Radio Vosstanie. Diffusion d'un choix d'émissions diffusées mensuellement sur Marseille pendant deux années [2007 - 2009]

http://basseintensite.internetdown.org/

Nous tenterons la webradio ouverte aux interventions vers 00h, ceci via Skype.
 


vendredi 30 novembre 2012

La Cécilia de Jean-Louis Comolli

A revoir en DVD...ou ailleurs

Une commune anarchiste au Brésil en 1890
« La Cécilia : à la fin du 19e siècle, des anarchistes italiens, dix hommes, une femme, libertaires, collectivistes, émigrent au Brésil pour y fonder une communauté sans chef, sans hiérarchie, sans patron, sans police, mais pas sans conflit, ni passion. 

 Cette utopie d’hier convoque quelques unes des questions brûlantes d’aujourd’hui : celle d’une organisation non répressive, celle de la circulation du savoir et du pouvoir, celle de la libération des femmes et de la lutte contre l’appareil familial. 

Les seuls rêves intéressants sont ceux qui mettent en crise le vieux monde et, en celui-là même qui rêve, le vieil homme. 

L’utilité des utopies se mesure aux résistances qu’elles rencontrent. »   Jean-Louis Comolli


Chez Doriane Film 105 minutes
  
En savoir + Colônia Cecília

mardi 27 novembre 2012

A propos de Radio Vosstanie...

- Nous finalisons en ce moment la possibilité pour de nombreux ami(es)/camarades d'intervenir en direct. Nous avons réglé les différents problèmes techniques (merci pour le retour).
- Les émissions seront disponibles en téléchargement sur Mediafire dans les prochains jours. Aux formats ogg et mp3 ceci avec bien d'autres sélections.
- Pour ceux qui souhaitent nous proposer des interventions, émissions, (ceci sans à priori de forme) n'hésitez pas à regarder quelques instants la rubrique NOS POSITIONS pour éviter les "incompréhensions".
- Notre objectif principal est de faire des émissions en direct ceci pour  fédérer une écoute commune.

jeudi 22 novembre 2012

Avant l'histoire, L'évolution des sociétés, de Lascaux à Carnac - Alain TESTART

Toujours stimulante et nécessaire pour travailler la question anthropologique, la lecture du dernier ouvrage d'Alain TESTART est conseillée...

Nous proposerons prochainement une note de lecture.

Présentation de l'éditeur

Il y a plusieurs dizaines de millénaires, l'homme se sépare de l'animal en enterrant ses congénères et en leur rendant des honneurs funèbres. Il couvre de fresques admirables les parois de Lascaux et de bien d'autres grottes. Puis il invente l'agriculture. Il érige menhirs et dolmens, dont les plus célèbres restent ceux de Carnac. Tout cela se passe avant la naissance des villes, l'édification des pyramides, l'invention de l'écriture. Autrement dit, avant l'histoire.

Dans ce même temps, l'homme invente aussi les premières formes de vie sociale. Comment se mettent en place ces premières sociétés? Comment évoluent-elles? Vaste sujet, à la lisière de l'anthropologie sociale et de l'archéologie préhistorique, qui met aux prises les thèses les plus opposées. Alain Testart, ethnologue réputé, notamment pour ses travaux sur les chasseurs-cueilleurs, s'est donné pour objectif de confronter les interprétations en présence Il était on ne peut mieux désigné pour reprendre à neuf la question de l'évolution des sociétés.

Il en résulte des critiques décapantes sur l'histoire de l'anthropologie sociale, une réflexion philosophique sur la notion même d'évolution dans les sciences sociales et des mises au point sur les questions de méthode et d'interprétation en archéologie. Surtout, jaillissent une série d'hypothèses nouvelles sur diverses périodes du paléolithique ou du néolithique, qu'il n'est plus question d'envisager depuis l'Europe et le Proche-Orient seuls, mais à partir du monde entier, d'où affluent désormais les données en nombre. 

560 pages. ISBN : 9782070131846 / 25€

mardi 20 novembre 2012

Positions pour la guerre de classe en cours

Re-diffusion en cours et ce soir à 21h 

Émission N° 2

Positions pour la guerre de classe en cours ...

Thème de l'émission 

Bibliographie de base et de combat 
QUE LIRE ?
Mise au point
Quelques nouveautés à lire ou à éviter...
Des sites à visiter ?
Les débats du moment
...
ECOUTER RADIO VOSSTANIE.ORG

mardi 13 novembre 2012

Vamos la falar a sério por Jorge Valadas

O humor é sempre uma maneira de arejar o espirito critico.
Sobretudo quando este se fecha em quartos bolorentos e de ar viciado
Uma amiga envia-me esta novidade, que circula, suponho eu, nas redes sociais…


Não se esqueça. Entra em vigor no final do ano.
Para começar o Governo terá de imprimir 9 milhões… depois se verá…
O Governo já criou um novo cartão, não sei se conhecem, aí vai ….

Diz que dá acesso a vários serviços de luxo…
·       Dormida em albergues;
·       Pagamento das taxas de saúde em suaves prestações mensais;
·       Roupa e alimentação no banco alimentar;
·       Isenção de impostos que não existam;
·       Momentos de convívio e lazer nos jardins públicos;
·       Entre outros…

Esta certo até certo ponto, porque há aqui uma simplificaçao abusiva. 
Uma questao de numeros. Nove milões é capaz de ser um exagero.  Um exagero que exprime uma questão politica. Porque neste jardim (queimado, abandonado, cimentado e seco) à beira mar plantado, há apesar de tudo uns bons milhares que não vão ter direito a cartão. Estou a pensar na burguesia portuguesa, velhos e novos ricos, mafias financeiras, especulativas e outras, castas e classes politicas, militares, burocracias improdutivas que vão sugando o  eterno « bom povo portugês ».
Onde eu quero chegar é à ideia da Rosa, uma velha amiga nossa, que dizia há uns anos já : «O inimigo esta entre nós ». É salutar lembrá-lo nestes dias em que sobe das ruas e praças o barulho dos gritos contra aquela triste senhora alemâ vestida de pijama (Made in China, by the way) que vem visitar o seu filho adoptivo Gaspalazar e comparsas.  

Mas que parvoíce ! A importância espetacular que se dá a esta mulher é descabida. Há um espetaculo, montado e alimentado pelos senhores locais do poder, que permite desviar a cólera popular. Os eternos culpados do estrangeiro ! E é uma bênção para os outros tristes da historia, os paralíticos da politica moderna, a tal esquerda cujo último comércio possível é a venda dos valores do nacionalismo e do patriotismo saloio.  Como diziam os indignados espanhóis: « A esquerda é ao fundo do corredor, à direita ». Não deixa de ser interessante sublinhar que, em Portugal, estes valores são veiculados antes de mais por certa gente de esquerda. O que, por si só, é uma excelente razão par não se ser de esquerda — que é uma variante da direita e viceversa!

Como tem sido sublinhado neste blog pelo Miguel Serras Pereira e pelos comentários do João Bernardo, entre outros, há que recusar, romper com, ultrapassar toda a reflexão contaminada por semelhantes valores. Esse espírito crítico, que nos permite continuar vivos e perceber de onde vimos e para onde nos levam, exige essa atitude.   

Para o chamado cidadão médio, esta orientaçao nacionalista parece o caminho mais facil de sair do túnel do empobrecimento onde o fecharam. Erro grave. Por um lado, porque esta ideia, como muitas outras, já nao se adapta à situação presente. O país já não existe, não tem economia viavel, foi destruído e pilhado pelos grandes grupos capitalistas europeus com a cumplicidade bem remunerada da classe capitalista local. Que foi de férias para as offshore, para o Brasil e para Africa. Um nacionalismo sem economia e de campos de golf é a mesma coisa que uma emigração que não encontra trabalho. Mais uma dessas ideias velhas que estão nas prateleiras e em que o cidadão pega, pensando que é eficaz quando a verdade é que é inutil. Mas também — e é aqui que a coisa é mais grave e compromete os que a defendem — este regresso à dita « soberania nacional » implicará necessariamente, não só mais miséria, mas também o regresso do autoritarismo por parte do poder politico. Um novo totalitarismo é o preço da mísera « independência nacional ». Fico à espera da prova do contrario.

E se, em alternativa, optássemos por propostas que desenvolvam a autonomia, a criatividade e a solidariedade dos que sofrem e são vítimas desta situaçao ? Que criem laços de  internacionalismo, entre as sociedades europeias. Como fazem os que lutam  aí mesmo ao lado, em Córdova, em Sevilha, em Mérida, em Vigo. Acompanhadas por uma discussão aberta sobre as condições criadas pelo sistema : quem emprestou, a quem emprestou, para onde foram os fundos financeiros, qual é o peso dos juros já pagos,  entre muitas outras questões. Que permitam desmistificar  o fetiche da « Dívida », revelar a seu conteúdo de classe, perceber o que se passa. Enfim voltar a ver tudo isto como o problema de um sistema, uma organização social, que têm nome — o capitalismo. E que deixem os moralismos dos malandros dos maus políticos (como se houvesse bons) para as homilias da Páscoa. Discursos repetitivos que se estão a tornar monótonos e ridículos.
Os outros, os que insistem em chorar por pátrias, bandeiras e independências, que deixem de ler blogs e de perder tempo em manifestações, que se alistem na Guarda Republicana e nas Forças Armadas prontos para defender a pátria do BCP e do Millennium. Durante os primeiros mese serão pagos, depois já não garanto nada…

mercredi 7 novembre 2012

Qu'est-ce que l'armée industrielle de réserve du capital ?

Depuis quelques temps circulent des interprétations xénophobes et racistes (1) de la notion d'armée de réserve du capital. La Nouvelle droite et leurs amis ou d'étranges boutiquiers analphabètes, déguisés pour certains en poujado-sous-pro-situ font dire à Marx ce qu'il n'a jamais pu dire et pour cause ! Les prolétaires n'ont pas de patrie. Nous invitons les crétins du moment et les Clausewitz des bacs à sable à se procurer de toute urgence le livre I du capital. Ceci pour qu'ils puissent constater que toutes leurs affabulations névrotiques  ne s'y trouvent pas.

Le communisme c'est la destruction des fausses communautés ! Qu'elles soient structurées par L'Etat et le capitalisme, ses marchandises ou la couleur de la peau, les religions et les drapeaux mais aussi ce que certains nomment frontières.

Nous ne concevons pas la destruction des unes sans les autres, au risque de retrouver ce que nous combattons et voulons détruire.

Pour lutter contre la bêtise il reste peut-être encore l'étude ? (avant de passer aux coups !) voila pourquoi nous invitons à la lecture du Capital pour déconstruire cette "lecture" :



Le Capital

Livre I
Section VII : Accumulation du Capital
Chapitre XXV : Loi générale de l'accumulation capitaliste

III . Production croissante d'une surpopulation relative ou d'une armée industrielle de réserve
  

 Extrait 

"Aussi, quand les travailleurs commencent à s'apercevoir que leur fonction d'instruments de mise en valeur du capital devient plus précaire, à mesure que leur travail et la richesse de leurs maîtres augmentent; dès qu'ils découvrent que l'intensité de la concurrence qu'ils se font les uns aux autres dépend entièrement de la pression exercée par les surnuméraires; dès qu'afin d'affaiblir l'effet funeste de cette loi « naturelle » de l'accumulation capitaliste ils s'unissent pour organiser l'entente et l'action commune entre les occupés et les non-occupés "

 consulter aussi

La surpopulation relative chez Marx par Alain Bihr 

 

Ces documents seront le meilleur argumentaire contre ceux qu'ils veulent opposer les prolétaires entre eux. Qu'ils soient blancs ou noirs, "français" ou "immigrés".

 

NOTE 

(1) La "thèse" ethno-différentialiste s'articule autour d'un mythique prolétariat européen dont on essentialise la combativité comme  originelle, ceci en dehors de toute historicité, rapports de forces, dynamiques possibles ou simples replis. C'est à dire que ce prolétariat "blanc"et européen issu d'un improbable âge d'or communiste primitif hypostasié, serait "plus" combatif (euphémisme pour dire supérieur) que celui du "sud" c'est à dire noir ou arabe. Les flux migratoires seraient la source de l'effondrement des luttes sociales en Europe !
Bien sûr l'argumentaire "anti-immigrationniste" (il n'y a d'ailleurs pas à être pour ou contre l'immigration comme fait historique) développé à coup de métaphores heiddegero-biologisantes (naturalisées) et sous couvert d'une pseudo critique radicale de la marchandise (l'Etre des "blancs" rebelles versus l'Avoir des "indigènes", main d'oeuvre servile ontologiquement, avide d'accumulation, manipulés par le Mamon-Capital), cache mal le caractère psychopathologique (recherche de la pureté identitaire et des racines) de ce type de délire qui suinte la xénophobie. En fait il s'agit d'une "vision" pathétiquement sous-Huntingtonnienne franco-centrée et grossière ainsi que d'une adaptation "debordisée" de la Volksgemeinschaft.
Ceci ne résiste pas cinq minutes à l'analyse et à l'étude sérieuse des flux migratoires aux niveaux intra-continentaux ou au niveau mondial. (voir l'Asie avec la Chine, les transferts de populations a l’intérieur de Afrique). Précisons d'ailleurs qu'a l'échelle de l'Europe les flux sont plus importants aux niveaux intra-communautaires qu'aux niveaux inter-continentaux. Nous avons peu de place ici pour traiter des causes multifactorielles des migrations (politiques, environnementales, économiques et donc liées). Pas plus à démontrer les balivernes de cette anthropologie frelatée pour psychotique. Cela importe peu, puisque l'offensive idéologique et clownesque,
ne consiste qu'à restaurer sous vocable néo-völkisch, les mythes du Sol Invictus et du pseudo "miracle grec", encore enseignés hélas ! rue Victor Cousin...

Rions un peu, pastiche: Ainsi "Toute la vie des sociétés dans lesquelles règnent les conditions modernes de production de conneries s'annoncent comme une immense accumulation de spectacles de la bêtise concentrée de l'être-pour-la-saloperie. Tout ce qui était directement vécu sottement s'est éloigné dans une représentation de la saloperie ignorante  " 

dimanche 4 novembre 2012

Conférence publique en présence de Loren Goldner


Des travailleurs, chômeurs, étudiants organisent une conférence publique en présence de:
  
Loren Goldner


Activiste internationaliste américain
théoricien révolutionnaire,
après plusieurs conférences en Europe,

présentera son analyse de la crise capitaliste
  
Le mardi 6 novembre 2012 à 19h30, 
au Centre International de Culture Populaire 

(21 ter, rue Voltaire, Paris 11ème, métro Nation ou Rue des Boulets),

(Entrée libre) 


 par
                                                      
     Les Amis De Loren Goldner
Groupe d’Action Pour la Recomposition de l’Autonomie Prolétarienne 







+ +


Pour en savoir plus 
  

http://mondialisme.org/spip.php?article1375

 http://home.earthlink.net/~lrgoldner/

jeudi 25 octobre 2012

Faut-il aller voir KHAOS le film de Ana Dumitrescu ?

Emission de Radio Vosstanie.org

du  25 octobre 2012 à 21h 

Rediffusion le soir à 21h

Faut-il aller voir KHAOS le film de Ana Dumitrescu ?



ECOUTER RADIO VOSSTANIE.ORG

lundi 8 octobre 2012

Revue INCENDO, Sur le rapport entre genres & classes

Nous aimons bien le hors-serie de la revue Incendo. Pédagogique sans être chiant. Précis et sans langage abscons.  Cette petite revue d'une grande qualité esthétique se révélé être une véritable invitation à la lecture. A notre avis il s'agit plus d'une expérience pratique et théorique de mise au point pour ses rédacteurs. Ceci parce que nous avons surtout l'impression de lire un concentré des dernières synthèses sociologiques du moment. Peut-être est-ce à nous de faire une autre ou une nouvelle synthèse ? Voila donc un bel outil utile.


mercredi 3 octobre 2012

Positions pour la guerre de classe en cours...

Rediffusion

Jeudi 4 octobre à 21H

Radio Vosstanie

THEME DE LA PREMIERE EMISSION

PRESENTATION

Positions pour la guerre de classe en cours...

ECOUTER

Radio Vosstanie !
ECOUTER

Pour écouter il faut copier le lien ci-dessous dans votre lecteur pour une lecture en streaming.
ou bien cliquer sur le lien écouter pour lire directement sur votre lecteur habituel.

http://78.129.232.162:22352/listen.pls


jeudi 20 septembre 2012

Black and red de Shawki Ahmed

 Les mouvements noirs et la gauche américaine 1850-2010

L’histoire des luttes de libération ­afro-américaine est bien souvent réduite, en France, à quelques personnages transformés en icônes. Quant à l’histoire de la gauche radicale de ce pays, elle est tout simplement ignorée. C’est à ce double déficit que s’efforce de répondre cet ouvrage, en évoquant les relations, souvent conflictuelles, entre les mouvements noirs et la gauche ­révolutionnaire aux États-Unis.

De l’esclavage à la Guerre civile de 1861-1865 et du mouvement pour les droits civiques des années 1960 à la contre-révolution sociale et raciale des années 1980 et 1990, Black and Red dresse un panorama des luttes noires et révolutionnaires qui n’ont cessé, depuis plus d’un siècle, de secouer la ­superpuissance.


Malcolm X, Martin Luther King, Marcus Garvey, Stokely Carmichael, W. E. B. Du Bois y côtoient John Brown, les mineurs de l’Alabama, les travailleurs noirs de Detroit mais aussi le FBI, le Ku Klux Klan, les milices patronales et toutes les forces qui n’ont eu de cesse d’écraser les mouvements ­sociaux.


Introduction
chapitre 1.  l’esclavage aux états-unis
chapitre 2.  l’abolitionnisme
chapitre 3.  la guerre civile
chapitre 4.  reconstruction et populisme
chapitre 5.  conciliation, racisme et résistance
chapitre 6.  l’ascension de marcus garvey
chapitre 7.  socialistes, communistes et trotskistes
chapitre 8.  les racines du mouvement pour les droits civiques
chapitre 9.  la politique de malcolm x
chapitre 10.  black power
chapitre 11.  les black panthers et le drum
chapitre 12.  faire de la race un enjeu politique central3
conclusion
bibliographie
index
index des organisations

Ed. Syllepse 260 pages / 15€

jeudi 6 septembre 2012

Va-t-il encore falloir attendre ? (Tract du 1er Mai 2009)

Va-t-il encore falloir attendre ?


« Le communiste, quant à lui, ne se demande pas si son action est « indispensable » ou « inutile ». Il ne peut plus vivre dans la société actuelle, comprend qu'une solution individuelle ne serait qu'illusion »

La théorie révolutionnaire séparée prouve sans cesse ses limites dans l'action ou praxis que certains considèrent comme «l'ordalie» du fameux mouvement réel. Or la réponse du réel est implacable.

Celle-ci est simplement irrecevable parce que cette merde fait système. Il est plus opératoire de pratiquer la charité, car la résonance et le retour est immédiat, mais aussi parce qu'elle s'inscrit dans la logique d'une réponse intégrable.

Entre confusions et flou volontairement entretenus, la théorie idéologisée fait écho à des tentatives publicitaires et folkloriques des milieux militants, ainsi:

L'activité « pratique théorique » militante s'affirme d'années en années comme une somme d'hagiographies ou l'onomastique communiste, anarchiste flirte avec la philologie marxienne et la scolastique libertaire.

En ces temps, elle se fait d'ailleurs plus littéraire qu'historienne. On y romantise l'histoire de ses échecs en quadrichromie.

Ce « maitronisme » s'affirme d'ailleurs comme un moment important des activités des « révolutionnaires ». Les théoriciens du communisme s'amusent à exhumer d'improbables fragments d'une littérature désuète déjà subvertie par le capital. Ces nouveaux gnostiques, quelques fois archéologues cherchent dans la théorie le salut d'une vie aliénée et démontre par là leur extériorité au prolétariat.

Le comble de la saloperie est bien quand !

Les enfants de la bourgeoisie, les profs, les universitaires appointés au CNRS, théorisent sempiternellement la dernière parousie. Ceci à la seule fin de s'en faire les prophètes, plus certainement les experts.

Quand la dernière solution à la mode proposée, et prônée, n'est autre que d'être un animateur à mégaphone, un boutiquier alternatif équitable ou un épicier radicalement bio et autogéré;

Quand la frugalité, l'éloge de la « simplicité volontaire » et les traités « Maussiens » sur le renoncement au quantitatif s'affichent dans de nombreuses librairies radicales, c'est que la soumission à l'ordre dominant s'annonce des plus fantastique.

L'éloge du qualitatif dans la société capitaliste n'est ni plus ni moins que le retour de l'Homo - œconomicus qui revient par la fenêtre !

L'audience des discours, leurs diffusions, n'est pas sans nous faire penser que le prochain « serrage de ceinture » sera pour le prolétariat ! Qui, c'est bien connu, ne s'achète que des écrans plasma avec ses 900 euros. Il n'y a qu'un pas pour penser que l'idéologie qui vient est toujours l'idéologie de la classe ascendante, c'est à dire celle qui annonce la prochaine offensive contre les exploités.

Une gestion plus locale du vieux monde ou une redistribution plus équitable des miettes, n'y changera rien, la rupture ne s'affirmera pas dans l'éloge des nouvelles féodalités affinitaires et auto-organisées où les nouvelles chefferies informelles côtoient la gestion joyeuse de la pénurie de ceux qui ont été élevés dans l'opulence, et qui font du cénobitisme culpalisant un chemin vers la destruction automatique des communautés factices du capital.

Le projet communiste dans son moment d'élaboration s'affirme négativement, en opposition à ce qu'il ne veut pas, et s'articule à la nécessité d'en finir immédiatement. Mais ceci toujours par rapport à des besoins très pratiques, peut-être trop pragmatiques, n'en déplaise aux « communisateurs » ces nouveaux réformistes qui sont à la théorie ce que Garcimore est à la prestigitation.

Quand le théoricisme ou la théorie idéologisée rencontre la pensée magique de la révolution c'est que de nouveaux totems sont prêts à s'ériger !

Voilà pourquoi !

Si le prolétariat est contraint historiquement d'assumer la tâche de détruire le capitalisme ou de disparaître, il aura obligatoirement à faire face au Droit et à l'Etat, à sa police et à ses armées, à son idéologie et à ceux qui la produise, ceci d'une manière INDUSTRIELLE !

Les capitalistes nous laisseront-ils vraiment « communiser » par l'opération du saint-esprit ? Ils n'ont que foutre des néo-mormons de l'auto-réduction. L'atomisation Tarnac-ienne permet toutes les brutalités. A nous d'en tirer les leçons.

Entre répression et salariat, chômage et précarité, animalisation et crainte de sa propre mort à petit feu, la peur de perdre le peu qui n'est rien est déjà toute une politique, voire un dispositif.

Il faut bien avouer que le l'absence de programme du et vers le communisme, celui qui doit se distinguer de cette « alternative » qui consiste à reformer l'irréformable, à surenchérir démagogiquement sur des mots d'ordre radicalement catégoriels et utopico-keynesien, d'un service public plus public ou d'une « équité » plus égalitaire, ne facilite pas les choses.

Peut-être est-il plus bandant de rêver éternellement, en secret, de rouler en Maserati ou de gagner au Loto dans un monde où l'Entrepreneur est un modèle où chacun à sa chance sur le papier, plutôt que d'entrevoir un improbable communisme militarisé pour le bien de tous, psalmodié par des fils et des filles à papa, ou des « ultra-gauche » salonards qui scandent des formules magiques et des incantations tirées des saintes écritures pro-situs ou néo-staliniennes.

Redéfinir la lutte et le programme de la révolution pour le communisme est plus que jamais une affaire d'organisation ceci pour sa capacité d'offensive et de résistance face à la contre-révolution qui EST.

Nous sommes conscients, comme l'écrivait Paul Mattick, « qu'il y aura antithèse entre l'organisation et la spontanéité tant que se perpétueront et la société de classes et les tentatives de l'abattre » mais nous sommes aussi persuadés que nous ne pouvons pas ne pas réagir puissamment contre les coups qui nous sont portés quotidiennement.

Voilà pourquoi nous choisissons d'assumer, ceci sans avant-gardisme ou quelques prétentions à l'éclairage de consciences embrumées, la construction d'une organisation anti-hierarchique et classiste qui aura pour fonction de définir les taches pratiques du communisme et les moyens d'y parvenir, ceci dans la tradition de la gauche communiste et du communisme de conseils.


Pour suivre l'élaboration de nos positions et de notre activité.


vosstanie[ at ] gmail.com

Tract distribué le 1 mai 2009

mercredi 5 septembre 2012

vendredi 31 août 2012

Contre le racket abertzale par Gaizki-Ikasi Maketo

Contre le racket abertzale ou les Insolences anti-patriotiques d'un métèque 

par Gaizki-Ikasi Maketo


 Contre le racket abertzale par Gaizki-Ikasi Maketo

Nous mettons en ligne l'ouvrage épuisé de  Gaizki-Ikasi Maketo édité en 1981 
aux éditions Distance au format de fichier PDF. ICI pour visionner ou télécharger


Bien sûr il sera très utile par analogie, de transposer cette critique à toutes les formes de nationalismes, éthnismes, luttes de libérations nationale portées par la droite ou la gauche et l'extrême gauche du capital ainsi que l'anarchisme patriotard.

Merci à John 

lundi 27 août 2012

Bôtanica Política

Ouverture du site Bôtanica Política ou cette camarade se propose d'indiquer des pistes de lectures pour le débat ou les commentaires seront possibles.

 Bôtanica Política

Premier titre proposé : 

L’ETHNICISATION DE LA FRANCE de Jean-Loup Amselle

vendredi 17 août 2012

# # Genre et rapports sociaux de sexe # #

Nous ajoutons à notre bibliographie de base et de combat l'ouvrage de Roland Pfefferkorn.

Le mouvement des femmes a été à l'origine d'une effervescence théorique qui s'est traduite par la production d'un corpus de concepts extrêmement riche. Par exemple ceux de patriarcat, de mode de production domestique, de travail domestique, de travail productif et reproductif et de division sexuelle du travail, sans compter ceux de sexe social, sexage ou classe de sexe. Par ailleurs, les concepts de genre et de rapports sociaux de sexe se sont inscrits durablement dans le paysage. De nombreuses théoriciennes qui se reconnaissent dans le courant matérialiste cherchent à penser lest rapports entre les sexes en privilégiant leurs fondements matériels, notamment économiques, sociopolitiques, voire physiques sans négliger pour autant les dimensions symboliques. La manière dont la séparation et la hiérarchisation entre hommes et femmes sont produites se trouve au coeur de leurs réflexions. Ces élaborations ont permis de rompre avec l'idéologie de la complémentarité "naturelle" des sexes, de penser les rapports antagoniques entre le groupe des hommes et celui des femmes dans le but de les transformer. C'est à la présentation de ce corpus de concepts qu'est consacré le présent volume. 

L'objectif est de rendre compte de la diversité, de la richesse et des limites des analyses produites ainsi que de rappeler quelques-uns des débats, controverses et divergences qui ont traversé le mouvement des femmes.

Roland Pfefferkorn Genre et rapports sociaux de sexe Ed. Page Deux 140 pages.


lundi 13 août 2012

Free jazz Black Power

Black Power : le pouvoir pour les Noirs – c’était le mot d’ordre lancé par les plus radicaux des militants noirs aux U.S.A. après l’assassinat de Malcolm X (1965). 

Free Jazz : jazz libre – mot d’ordre aussi à sa façon, à la fois esthétique et politique, tel que depuis 1960 change le rapport au jazz des meilleurs musiciens afro-américains comme de nombreux jazzmen européens.
La montée du free jazz, les résistances qu’il rencontre, les crises qu’il ouvre, rendent possible l’analyse des conditions historiques, sociales, économiques du développement de la musique jazz sous et contre ce qu’il faut bien nommer sa colonisation par les valeurs culturelles occidentales. Le livre de Philippe Carles et Jean-Louis Comolli reconsidère l’histoire du jazz dans son articulation avec l’histoire et les luttes des Noirs américains. En tentant la critique des normes culturelles à travers lesquelles le jazz a été produit et compris, il dégage les enjeux idéologiques, voire politiques, de toute esthétique musicale. 

 De Philippe Carles / Jean-Louis Comolli
Editions Folio Gallimard 438p.

dimanche 12 août 2012

NADA !


Le  terrorisme gauchiste et le terrorisme étatique, quoique leurs mobiles soient incomparables, sont les deux mâchoires du même piège à cons…

vendredi 10 août 2012

Les fondements de l’économie capitaliste

Nous ajoutons à notre bibliographie de base et de combat l'ouvrage de Jacques GOUVERNEUR: Les fondements de l’économie capitaliste. Les raisons de ce choix se trouvent dans la présentation de l'éditeur. De plus il répond à notre volonté de formation militante.

Il est en téléchargement libre ici au format PDF ou en diffusion sur le site du Collectif Smolny ou sur i6doc.com


Présentation de l’éditeur :

Fruit d’une expérience d’enseignement académique et de divulgation extra-universitaire, l’ouvrage expose l’approche économique marxiste en combinant rigueur et simplicité. Il montre la pertinence de cette approche pour analyser de manière cohérente les tendances profondes du capitalisme actuel : extension de la sphère marchande, mondialisation de l’économie, concentration du pouvoir économique, course à la compétitivité, invasion de la publicité, développement des inégalités, persistance de la crise et du chômage, dégradation de l’environnement, etc.

Comparée à la deuxième édition de 1995, la présente édition comporte une innovation pédagogique majeure. Chaque chapitre est en effet suivi d’un résumé, ainsi que d’une gamme d’exercices « théoriques » et « pratiques » : les premiers permettent de vérifier la compréhension de la matière, les seconds permettent de faire le lien entre la théorie et les réalités concrètes accessibles au lecteur, quels que soient les pays et l’époque où celui-ci se situe.

En raison de ses qualités pédagogiques remarquables, le livre constitue un manuel de premier choix pour les étudiants, pour les enseignants et formateurs, ainsi que pour tout profane intéressé par le sujet. EN même temps, le livre adopte (et justifie en annexes) plusieurs positions théoriques originales qui retiendront l’attention des spécialistes.

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Le livre constitue une introduction à l'analyse économique marxiste du système capitaliste.
Les six premiers chapitres étudient la structure de l'économie dans une perspective essentiellement statique. Ces chapitres analysent successivement: 1. le fondement des biens et services (le travail, en combinaison avec la nature); 2. le fondement des revenus (la valeur, c'est-à-dire le travail consacré à la production de marchandises); 3. le fondement des profits (la survaleur, la plus-value); 4. les rapports économiques fondamentaux (taux de plus-value, composition du capital, taux de profit); 5. la concurrence pour la répartition de la plus-value entre entreprises et entre branches; 6. les rapports entre le secteur capitaliste et les secteurs non capitalistes.
Les trois derniers chapitres adoptent un point de vue essentiellement dynamique et analysent divers aspects de la croissance. Le chapitre 7 considère successivement le développement de la mécanisation, la contradiction entre la socialisation de la production et la concentration du capital, l'expansion du travail salarié et de la production marchande, les coûts humains et écologiques de la croissance. Le chapitre 8 envisage les conflits autour du taux de plus-value ; il montre comment les progrès de la productivité générale permettent en théorie de concilier l'augmentation des profits avec la hausse des salaires et des dépenses publiques. Le chapitre 9 étudie le problème des crises ; il montre comment les rapports de force, combinés avec l'évolution de la productivité générale, ont en réalité permis ou empêché une telle conciliation dans les pays avancés après la deuxième guerre mondiale.
La conclusion déborde du cadre économique des analyses antérieures pour signaler divers éléments (juridiques, politiques, répressifs et idéologiques) qui contribuent conjointement à la reproduction du capitalisme.


Sommaire
(EXTRAITS)

CHAP. I : LE FONDEMENT DES BIENS ET SERVICES : LE TRAVAIL
  1. Les aspects matériels communs à tout travail
  2. Les aspects sociaux différenciés du travail
CHAP. II : LE FONDEMENT DES PRIX ET DES REVENUS : LA VALEUR
  1. Le concept de marchandise
  2. La face cachée de la marchandise : la valeur
  3. L'expression visible de la valeur : le prix
  4. Le fondement des revenus : la valeur nouvelle
CHAP. III : LE FONDEMENT DU PROFIT ET DE L' ACCUMULATION : LA SURVALEUR
  1. La source du profit : le surtravail
  2. L'utilisation du profit : l'accumulation
CHAP. IV : LES RAPPORTS ECONOMIQUES FONDAMENTAUX
  1. Présentation des trois rapports
  2. Analyse des influences jouant sur les trois rapports
CHAP. V : LA CONCURRENCE POUR LE PARTAGE DE LA PLUS-VALUE
  1. La répartition de la plus-value globale
  2. Les rapports entre entreprises rentables et non rentables
CHAP. VI : CAPITALISME ET PRODUCTIONS NON CAPITALISTES
  1. Capitalisme et entreprises indépendantes
  2. Capitalisme et entreprises publiques
  3. Capitalisme et secteur institutionnel
  4. Capitalisme et sphère non professionnelle
  5. Travail et revenus dans l'ensemble de la société
CHAP. VII : TENDANCES ET CONTRADICTIONS FONDAMENTALES DE LA CROISSANCE
  1. Le développement de la mécanisation
  2. La contradiction croissante entre socialisation de la production et concentration du capital
  3. L'extension de la production, du salariat et des marchés
  4. La contradiction entre la recherche du profit privé et la satisfaction des besoins sociaux
CHAP. VIII : CONFLITS ET CONCILIATIONS AUTOUR DU TAUX DE PLUS-VALUE
  1. Les procédés pour accroître le taux de plus-value
  2. Les conciliations entre accumulation, consommation salariale et dépenses publiques
  3. Les effets de l'internationalisation du capital productif
CHAP. IX : CROISSANCE ET CRISES
  1. La croissance avant la Deuxième Guerre
  2. La croissance de 1945 à 1974
  3. La crise structurelle depuis 1975
CONCLUSION : LA REPRODUCTION DU CAPITALISME
ANNEXES THEORIQUES
  1. Positions théoriques adoptées dans le livre
  2. Brève comparaison avec la comptabilité nationale
  3. L' équivalent monétaire des valeurs (E)
  4. La productivité du travail
  5. L'explication des salaires et des différences de salaires
  6. La production de valeur et de plus-value en termes qualitatifs : la question du travail productif
  7. La production de valeur et de plus-value en termes quantitatifs : la question du travail plus productif, plus intensif, plus qualifié
  8. Remarques complémentaires sur les rapports économiques fondamentaux
  9. Une " loi de la baisse tendancielle du taux de profit "?
  10. La répartition de la plus-value entre branches inégalement mécanisées: la loi de la " péréquation du taux de profit "
  11. Les schémas de reproduction
  12. La problématique des classes sociales
LEXIQUE
REPONSES AUX QUESTIONS

jeudi 2 août 2012

Résistances au travail

"Si adhésion il y avait, s'il n'y avait que la servitude volontaire, pourquoi faudrait-il des chefs, des brigadiers, des managers, des contremaîtres et surtout déployer autant d'efforts en faveur d'une activité de travail malgré tout jamais assez performante, soutenue et efficace" p.11
 

Présentation de l'éditeur

Rares sont les romans, même de science fiction, fondés sur l’invraisemblance. Il en est de même avec les enquêtes en sciences sociales. Il existe néanmoins des vraisemblances négligées. Les résistances au travail en font partie.
Le management contemporain a beau exalter l’individu, il exige encore et toujours une subordination à sa logique. Il n’est pas aisé d’y échapper.

Pourtant, aujourd’hui comme hier, la subjectivité rebelle se fraie un chemin. La logique de valorisation a supplanté le despotisme de la fabrique. Mais peu de salariés sont dupes. On peut céder sans consentir et faire le minimum tout en respectant les apparences.

Les résistances au travail se situent dans les interstices de la domination. Elles reconstruisent des espaces d’autonomie qui échappent en partie à la domination. Elles anticipent et nourrissent l’action collective.

Ce livre expose et analyse ces pratiques non conformes qui resurgissent toujours. La relation salariale est ainsi faite ; n’en déplaise à ceux qui pensent avoir gagné la partie grâce à la précarisation et au chômage ; n’en déplaise aussi à ceux qui, par leurs analyses compassionnelles sur la souffrance au travail, négligent les capacités de résistance des collectifs.

Table des matières

Avant-propos, Stephen Bouquin
Les résistances au travail se sont raréfiées…
Les résistances sont présentes mais sont rarement reconnues…
Un champ d’analyse élargi
Première partie. Perspectives théoriques
Chapitre 1. Les résistances au travail entre domination et consentement,
Stephen Bouquin
Subjectivités en souffrance ?
La souffrance et le déni éludent les résistances
Dominations sans partage ?
Une question de définition
Consentement et servitude volontaire
Le travail dans une cage d’acier ?
Hétéronomie et travail vivant
Marx et la subsomption du travail
Une dialectique subsomption/résistance
Paroles critiques
Pour conclure provisoirement
Chapitre 2. Le mythe de la « fin du collectivisme ». La montée de l’individualisme et la mort du travailleur collectif dans la sociologie du travail britannique
Paul Stewart
Approches pour comprendre le travail, le conflit et le rapport individualisme-collectivisme
Souffrance individuelle et exploitation capitaliste
La vision « pessimiste » ou quand les travailleurs rigolent de tout
Ce que nous savons sur l’état actuel des formes traditionnelles de collectivisme au Royaume-Uni
Comment définir le collectivisme ?
Collectivisme et travailleur collectif
Conclusions
Deuxième partie. Perspectives historiques
Chapitre 3. Les sublimes, figures de l’autonomie ouvrière,
Bruno Scacciatelli
Les formes principales d’organisation de la production
La qualification
Le genre du travail
Les pratiques et les représentations des sublimes
Chapitre 4. Grains de sable dans le système de domination temporel et spatial de l’industrie textile de la première moitié du 20e siècle, Mélanie Roussel
Saint-Frères, un modèle de domination paternaliste
Se mobiliser sur la scène publique
Luttes clandestines, luttes de l’intime
Conclusion
Chapitre 5. Le rapport au travail : entre implication et résistance. L’exemple de l’usine Chausson à Creil (1950-1996),  Pascal Depoorter
La question de la reconnaissance
La question de la reconnaissance dans le travail : le cas des ouvriers de métier
La résistance à la déqualification
Les fresques : l’expression d’une dignité ouvrière
Conclusion
Troisième partie. Réalités contemporaines
Chapitre 6. Démantèlement de l’autonomie responsable et repositionnement des salariés dans l’industrie nucléaire. Des enjeux renouvelés et des articulations inédites, José Calderón
Un modèle ambivalent fondé sur l’autonomie responsable des ouvriers statutaires
Nouveau modèle, nouveaux enjeux, nouvelles pratiques
Contre la dissolution des collectifs de travail, une reconstruction du sens accordé à l’action : un enjeu éthique et politique
Conclusion
Annexe 1. Méthodologie de l’enquête
Annexe 2. Réorganisation du service de la conduite et transformation des rôles professionnels
Chapitre 7. Le collectif résistant. Analyse d’une pratique syndicale dans un atelier,
Louis-Marie Barnier
La coopération, cadre collectif du travail
Le collectif porteur de la norme
Confrontations autour de l’organisation du travail
Le syndicat vecteur de résistances professionnelles
Conclusion
Chapitre 8. Ajustements et oppositions masquées parmi les intérimaires,
Isabelle Farcy
Le travail intérimaire et son poids sur le marché de l’emploi
Une condition laborieuse incertaine
L’autonomie via le marché
L’intérim comme zone permanente de transit
Stratégies de fuite
Face au travail réel : ennui, danger et faible reconnaissance
Microstratégies de résistances
Des rapports interindividuels entre conflits et solidarités
Des similitudes avec d’autres terrains
Se syndiquer ?
Un recours aux prud’hommes
Chapitre 9. Résistances au travail et rapports sociaux (de sexe): le cas de femmes de chambre et de veilleurs de nuit du secteur hôtelier,
Emmanuelle Lada
Les cadres de l’analyse
Les enjeux convergents des résistances informelles
Les enjeux divergents des résistances informelles
De l’informel au formel, du contournement au conflit ouvert
Conclusion
Annexe. Terrain d’enquête et méthodologie
Chapitre 10. Des fêlures du quotidien. Les voies de la résistance au sein de la famille Faye ,
Thomas Rothé
La famille Faye: hommes et femmes « mode d’emploi »
Les hommes: une dette insolvable
La femme comme «soutien de famille» ?
Conclusions
Chapitre 11. Le sabotage en entreprise, une manifestation du rejet de l’ordre établi,
Djordje Kuzmanovic
Retour sur la notion de sabotage
Le sabotage, une constante dans l’histoire longue
Typologie des formes du sabotage
Un objet sociologique difficile à appréhender
Quelques exemples
Pour une théorie générale du sabotage
Épilogue
Chapitre 12. Résistances au travail, action collective et émancipation,
Stephen Bouquin
Luttes indignes ?
Du grain à moudre pour le management ?
Le syndicalisme mal à l’aise
Subordination et exploitation
Marx et les marxismes face au travail
Faire le tri dans l’héritage
Les résistances aux transformations
Une critique du travail comme abstraction sociale
Une nouvelle période

Coordinateur:  Stephen Bouquin / Editions Syllepse 2008 250p. ISBN : 978-2-84950-17-64

lundi 30 juillet 2012

Torre Bela (Thomas Harlan, 1977)

 

Torre Bela (Thomas Harlan, 1977)

No dia 23 de Abril de 1975, cinco semanas depois do golpe de 11 de Março e dois dias antes do aniversário da revolução 500 desempregados da região de Manique, no Ribatejo (ex-trabalhadores agrícolas, antigos imigrados que voltaram ao país, reincidentes, bêbedos, prisioneiros políticos libertados), juntam-se num movimento campesino e ocupam as quatro propriedades de Dom Manuel de Bragança, o Duque de Lafões. Antiga propriedade de exploração agrícola, Torre Bela não é mais do que uma imensa reserva de caça alugada aos amigos da família e lugar de encontro da polícia política secreta, a PIDE, com a CIA e os serviços sul-africanos.
 
Ainda que a ocupação de Torre Bela seja apenas um caso de entre muitos outros a “Comuna de 23 de Abril” distingue-se por duas características:

- Célula de esquerda num tecido de direita: enquanto que a maior parte das ocupações se fizeram no Sul de Portugal (no Alentejo, região de tradição de lutas de operários comunistas), o Ribatejo constituiu sempre uma zona reservada à direita. (Centro de recrutamento do CAP, união de pequenos proprietários de Rio Maior).

- Aliança radical dos conselhos de soldados-camponeses: enquanto que a maior parte das ocupações desembocam em cooperativas do partido comunista e são organizadas por este, os ocupantes expulsaram, desde o início, todos os representantes de partidos políticos, assim como os do Estado representados pelo Instituto para a Reforma Agrária, o IRA, e o Ministério da Agricultura.

Torre Bela tornou-se assim uma excepção quase absoluta de ocupação selvagem e de poder popular, como tal atrairá a cólera do governo provisório.

Ao contrário do último golpe, dessa vez coroado de sucessos do 25 de Abril de 1975, a metade das forças blindadas do Centro vencerá os muros do cerco: a comissão dos trabalhadores será travada.

Na Primavera de 1976 os prisioneiros libertados voltam à comuna. A ocupação é legalizada pouco tempo depois.

No Verão de 1976 os ocupantes arroteiam mais de 500 hectares de terra, retomam, formando uma manada com 200 bois, a produção de vinho e de madeira de eucalipto e criam uma escola primária.

Em Março de 1979 a comuna conta com 52 trabalhadores e outro tanto de crianças e velhos.

Mas no Inverno de 1978 depois de uma diligência do Duque de Lafões para obter, junto do Ministério da Agricultura, a anulação da nacionalização e a restituição dos seus bens, uma decisão ministerial pronuncia-se em favor dos antigos proprietários.

Era esperada uma decisão definitiva no mês de Junho de 1979.

De facto, a 2 de Abril, a Guarda Republicana obrigou à evacuação de Torre Bela com unidades blindadas restituindo o castelo ao seu “proprietário legítimo”, Diogo de Bragança, Duque de Lafões.

A lire : Editions  Jean-Claude Simoën 1977

samedi 28 juillet 2012

- - - - Dans la cuisine de John Holloway - - - -

Dans la cuisine de John Holloway

  Ce qui n'est pas percutant n'est point pertinent. Karl Kraus

 

La métaphore culinaire n'a jamais été aussi favorable à l'analyse d'un livre. Précisons en préambule que Crack Capitalism édité par les éditions Libertalia n'est pas un livre de recettes.

Et que la question faut-il absolument faire quelque chose plutôt que rien n'est pas la question d'Holloway mais bien « comment trouvons-nous l'espoir dans une nuit noire ».

Cet espoir c'est peut-être l'esprit de l'utopie, globalement l'optique proposée n'est pas sans nous déplaire dans un moment d'accélération de la décomposition du vieux monde.

Reconnaissons quelques qualités au livre de l’honnête Holloway une certaine modestie et une langue simple, poétique par moment. Pas de révolutionnarisme ou d'appel grandiloquent à l'insurrection pour demain matin à l'aube. Un certain pragmatisme peut-être tout anglo-saxon qui permet de poser certaines limites pratiques du combat frontal "contre" le capitalisme, ou le monde marchand.

Holloway nous parle très humblement des "gens" mais hélas nous ne savons pas qui ils sont. Ils sont divers et particuliers, semblables et divisés (1) et pourtant ils tenteraient de résister à leur manière au procès capitaliste par des actes simples ?.

Ainsi p 27 « Nous fabriquons le tyran; pour être libres, nous devons cesser de le fabriquer" après une affirmation aussi péremptoire rien de plus logique que d'affirmer p 31 « rien de plus difficile cependant ».

Voila bien la marque du livre d'Holloway. Affirmer mollement quelques évidences volontaristes pour les tempérer aussitôt. Ce qui peut s'apparenter à une forme de modestie de la pensée au début du volume, débouche à notre avis sur à toute autre logique au fur et à mesure de notre lecture.

Dans ses développements Holloway se revendique de la démarche libertaire. Toute la thématique identitaire composite et folklorique s'y trouve déployée très clairement, de la culture "free" (2) possible ou nécessaire par la quasi inexistence de l’État providence jusqu'aux luttes communautaires en tous genres (sans jeu de mots). Voila peut-être pourquoi Holloway peut théoriser la méthode de la "brèche", là ou nous théoriserions peut-être, et aussi caricaturalement une théorie de la destruction de l’État comme unique but.

La méthode Holloway ? il l'expose plus précisément p32 «La méthode de la brèche est la méthode de la crise : nous voulons comprendre le mur non à partir de sa solidité mais à partir des ses fragilités » et «la théorie de la crise est la théorie de notre inadaptation » si le retournement peut nous paraitre intéressant comme judo intellectuel là ou nous tenterions peut-être d'abattre directement le mur à coup de masse et de barre à mine, lui propose de travailler les brèches parce que «La seule manière possible de concevoir la révolution est de la concevoir comme un processus interstitiel» p35.

Ainsi pour Holloway répétons le ici, la révolution est un processus interstitiel. Disons le plus directement il s'agit d'un réformisme radical assumé. Ainsi à la manière d'un Édouard Bernstein en son temps peut-être demande t-il indirectement à certains "révolutionnaires" d'oser paraitre ce qu’ils sont ? des mouvements de réformes sociales radicales sous vocable révolutionnaire ! Et donc d'assumer sans vergogne de théoriser leurs pratiques, qui ne le sont pas ou plus, ou alors plus dans leurs formes héritées du mouvement historique d'émancipation.

Ses méthodes militantes du travail interstitiels ? déconstruire "cette abstraction qui est, en fin de compte, la base même de l'Etat. Si nous voulons changer la société, nous devons arrêter la subordination de notre activité au travail abstrait »p 222 un travail de prise de conscience parce que «nous construisons nous mêmes la prison » p 269.

Nous ne sommes pas loin du « quand on veux on peux » et du « ya qu'a faut qu'on » propre au moralisme bourgeois. Il est a noté qu' Holloway n'y échappe pas quand il introduit son livre avec La Boétie et son fameux discours sur la servitude volontaire repris à toutes les sauces comme mantra et argument massue dans certains cercles anarchistes.

Sa "théorie" que nous qualifions volontiers de métaphysique, celle de l'abstraction du faire, est l'objet principal d'Holloway dans ce livre. Holloway idéalise les savoir-faire comme réappropriation possible de "l'activité" contre le "travail" et considère que «le faire est la crise du travail abstrait » et qu'il y aurait une lutte « du faire dans-contre-et-au delà du travail abstrait »p 290.

Si nous voyons bien sûr des résistances contre et au travail comme lui, nous n'assimilons pas résistances pratiques et psychique, celle qui relève de l’aménagement du quotidien, ou d'une stratégie d'adaptation à une réalité intenable, à une porte de sortie possible ou l'annonce d'autre chose ou d'un au-dela. La sociologie bourgeoise du "travail" ceci jusqu'à l'idéologie de l'auto-entrepreneur ou de la démerde est bien là pour nous le rappeler.

Ceci relève d'un arrière monde qui nous est profondément étranger. L'ici et maintenant d'Holloway débouche ironiquement sur un d'au-dela.

Ce que Holloway nomme « lek-statis du faire concret, la position en-dehors-et-au-delà du faire utile par rapport au travail abstrait » p 315 sonne comme l'écho de l'enseignement d'Heidegger qui a certainement inspirer le Marcuse des fondements philosophiques du concept économique de travail, article édité en 1933 (3) dont-on peu légitiment penser qu'il a été entre autres une source d'inspiration pour Holloway.

Ainsi Marcuse (4) pouvait écrire « Si la production et la reproduction matérielle redevient une praxis dominée, limités et achevée par les dimensions qui la transcendent, alors l'existence pourra recouvrer son véritable travail, le travail, libérer de toute aliénation et chosification, pourra redevenir ce qu'il est essentiellement : l'homme en son entier s'y réalisera pleinement et librement à l’intérieur de son monde historique. » p,53

Marcuse conclus son article d'une citation de Marx qui est peut-être une autre source des toutes les ambiguïtés métaphysiques d'Holloway.

« En fait, le royaume de la liberté commence seulement là où l'on cesse de travailler par nécessité et opportunité imposée de l'extérieur ; il se situe donc, par nature, au-delà de la sphère de la production matérielle proprement dite. [...] C'est au-delà que commence le développement des forces humaines comme fin en soi, le véritable royaume de la liberté qui ne peut s'épanouir qu'en se fondant sur l'autre royaume, sur l'autre base, celle de la nécessité. La condition essentielle de cet épanouissement est la réduction de la journée de travail. »  MARX Le Capital, livre III, chap. 48

Nous ne rentrerons pas dans l'analyse de cette dialectique complexe entre hétéronomie et autonomie mais quel est donc cet au-delà chez Marx  ? Et quel est ce « royaume »  ou se trouve t-il ? Quand à la « nécessite »...dont la "condition essentielle est la réduction de la journée de travail" ? Nous voyons bien ici les limites du discours qu'il faut absolument remettre dans son temps.

Holloway et Marcuse se revendiquent d'une même démarche celle la « libération du faire » p 264 ou du "travail libérer de toute aliénation".

L''au-dela  du travail chez Holloway comme crise, est peut-être la redéfinition poétisée de la chute tendancielle du taux de profit, ou de la subsomption réel du travail sous le capital ? Ce qui donne chez Holloway  «l'intensification constante, inhérente au travail abstrait, tend à saper sa propre existence » p 294. bien sur toutes les tendances ne font pas une direction, de la à en faire une voie possible ?

Cette métaphysique du faire nous laisse perplexe et nous la rejetons. Nous considérons plutôt avec M.Postone et comme le rappel Holloway que « le travail concret existe comme contradiction avec le travail abstrait » et non pas comme antagonisme.

En ce qui nous concerne nous ne pensons pas que la crise du travail soit le signe d'une rupture, qui montre la nécessité de la révolution ni comme étant simultanément et immédiatement la percée potentielle d'une activité différente. Nous nous dégageons de ce genre de téléologie. Que nous ne prenons pas pour le projet historique d'émancipation qui n'a rien d'obligatoire, parce que le communisme n'est qu'une possibilité pratique et non nécessaire et donc pas une mystique avec ses signes annonciateurs.

Donc rien de nouveau serions nous tentés d'écrire au delà du truisme que voici « les gens sont obligés de développer d'autres formes de relations sociales et d'autres formes d'activités comme base de survie » p302 . Oui tout peut sortir du magma social et du chaos politique et pas obligatoirement une société libertaire. Que dire quand la cela touche simplement à la survie ?

Nous entendons néanmoins la démarche d'Holloway quand il écrit « ce livre ne commence pas par la question de comment conceptualiser le capitalisme, mais par une grossière inadéquation, un cri, une détermination à briser ici et maintenant  cette forme historiquement spécifique d'interdépendance. Cette inadéquation n'est pas un préambule anodin à une discussion théorique de poids qui viendra plus tard » [...]  ce que nous recherchons n'est pas une compréhension de l'interdépendance sociale, mais une théorie de la rupture » ceci dans sa dénonciation d'un marxisme plus exégétique que pratique.

Dans des moments de tétanie et de crise globale du projet révolutionnaire qui n'arrive pas s'articuler à la "crise", la démarche d'Holloway qui déterritorialise le problème/question  du pouvoir n'est pas une stratégie, mais à notre avis une manière de ne pas traiter anthropologiquement de la question du rapport de force.  Cette démarche subjectivante n'est bonne qu'a insuffler un activisme superficiel, de mode et passager, ou à alimenter le tribalisme militant dans une optique purement esthétique et moralisante. (cf La Boétie)

Le combat communiste, libertaire est historique, et absolument pas circonstanciel ou interstitiel. Son objet est tout autant le chemin que le but. Ou plus précisément son articulation. Holloway ne l'oubli pas mais nous pensons que dans une telle optique le projet révolutionnaire total sera dissous dans ses interstices. II sera plus proche du replâtrage que de la brèche.

L'ouvrage d'Holloway pose notre faiblesse et s'autorise à proposer une démarche possible dans cette obscurité et nous ne pouvons que l'accompagner. En revanche nous pensons que cet ouvrage est occidentalo-centré et anachronique, directement sortie de la décomposition de la contestation estudiantine étasunienne des années 60-70.  Il ne tient pas compte des déplacements géostratégiques et économiques, des enjeux du moment et à venir. Le centre de gravité du monde capitaliste à changé et ses enjeux, ses luttes aussi. Ne parlons même pas de la violence de celles-ci. Holloway ne parle jamais du rapport de force et de la nécessaire coordination mondiale des forces pour abattre la dictature du capital. Ainsi un résistant Iranien, un militant Tunisien, un gréviste Chinois n'est pas un étudiant Nord américain qui veux faire de la philosophie et des gâteaux ou une femme qui lit un livre dans un parc. S'agit-il d'un abus d'utilisation de la métaphysique dialectique ? Tout n'est pas dans tout, et toute pratique n'engendre pas nécessairement son renversement ou sa négation.

Une pincée de TAZ, une tranche de Théorie Critique, un zeste de Zapatisme, une cuillère à café de pyrrhonisme, de nombreuses tapas à base de Wertkritik ....saupoudrées d'un vocable métaphysique, qui quelques fois n'est pas sans côtoyer une certaine poésie (paradoxalement la part la plus subversive du livre). Le plat qu'on croyait frais et riche en saveurs et en couleurs, s'avère finalement trop aromatisé de ces condiments qui permettent de cacher l'insipidité de certains légumes cultivés sous serres.

(1) Il s'agit hélas trop souvent de profs ou d'étudiants. 

(2) Voir à ce sujet le films / livre Les Diggers Revolution et Contre-Revolution a San Francisco (1966-1968) de Alice Gaillard éd. Echappee 2009.

(3) Paru pour la première fois dans Archiv für Sozialwissenschaft und sozialpolitik, n°69,3 sous le titre « Ueber die philosophischen Grundlagen des wissenschaftlichen Arbeitsbegriffs » traduit de l'allemand par Gérard Billy et disponible aux éditions de Minuits 1970 dans le recueil intitulé Culture et société.

(4) N'hésitons pas à rappeler ici que Marcuse fut l'élève et l'assistant de Heiddeger. Voir p 92 in L'Ecole de Francfort. Rolf Wiggershaus PUF1993

John Holloway Crack Capitalism éd. LIBERTALIA Traduction : José Chatroussat

VOSSTANIE